terça-feira, 9 de setembro de 2008

B2C - Business to Consumer


Creio que a maior parte das pessoas que estão lendo este post já fizeram uma transação (compra) B2C. O B2C (Business to Consumer) é uma transação entre pessoa física e empresa. Não querendo fazer propaganda, até mesmo por que não ganho nada por isso, mas quem nunca fez uma compra no Submarino.com, Saraiva.com, Americanas.com ou no famoso Amazon.com? Se você já comprou em algum destes sites ou em qualquer outro, parabéns, você é mais um de muito novos consumidores do B2C.

Compras pela internet possibilitam inúmeras vantagens e algumas desvantagens. No primeiro grupo pode-se destacar a flexibilidade, pois através de alguns cliques no mouse, você pode ficar perdido com a infinita variedade de produtos e preços encontrados na rede. Porém, a desvantagem é se contentar com fotos, vídeos e comentários sobre determinado produto, já que não há como se tocar e ver o produto pessoalmente antes da compra.

O B2C é uma oportunidade para as empresas que pretendem vender seus produtos para várias regiões. O fato da internet estar disponível em todos os cantos permite às empresas atender a clientes de diversas áreas e não, no caso de uma loja de varejo em tal região, atender um público ao redor da mesma. Pode-se ganhar com esta possibilidade uma redução incrível nos custos, pois uma empresa não precisa abrir lojas em várias regiões, assim, evitando custos com a instalação física e toda estrutura de uma loja de varejo.

Geralmente a transação B2C segue essa seqüência:

1º - O cliente (pessoa física) decidi por tal produto no site e fecha a compra através de cartão de crédito, boleto bancário ou depósito, além de outras formas;

2º - A empresa confere o pagamento;

3º - Depois de verificar o pagamento, o pedido é separado;

4º - Estando disponível o produto e separado, o mesmo é enviado para o cliente através de um operador logístico (neste caso uma transportadora);

5º - O cliente recebe o pedido e verifica se está em ordem.

Todo este processo é monitorado pelo cliente através do próprio site da empresa. Caso haja algum equívoco, como a não autorização do pagamento, a falta do produto ou problemas na entrega, um relatório é enviado ao cliente através de e-mail, e também, disponível no próprio site.

Não é pelo fato de um empresa não ter uma loja física (brick and mortar, assunto para um futuro post) que será isenta de custos. Para uma boa transação B2C, a empresa precisa, além dos custos de manutenção do site, ter um armazém automatizado e gerenciado por um sistema de gerenciamento de armazém (WMS), veículos de movimentação (empilhadeiras) e pessoal treinado para cumprir as tarefas de picking (em breve postarei sobre).

O B2C ainda é um pouco mal visto por alguns consumidores que desconfiam da transação pelo fato de não terem contato direto com quem está vendendo e, claro, com o prdouto. As maiores preocupações são o não recebimento do pedido pago, a digitação do número do cartão de crédito, ataques de hackers e vários outros golpes e crimes digitais que ocorrem na internet. Mas as empresas (as sérias que querem sempre se expandirem) estão investindo pesado em segurança.

O B2C é uma forma segura, cômoda e rápida de fazer compras, mas é preciso alguns cuidados para não acabar sendo lesado. É recomendando pegar referências sobre a empresa que você deseja fazer a transação e não clicar em links que chegam por e-mails de promoções duvidosas que prometem mil maravilhas.

Em 2007 foram transacionados R$ 70 bilhões no B2C.

Tanto no B2B quanto no B2C, mais do que tudo, é necessário uma ótima logística.

Qualquer comentário, dúvida, deixe nos comentários ou mande no meu e-mail rodolfo.logistica@gmail.com

Abraços!

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